Hoje na rádio, ouvi uma interessante notícia.
Na suposta capital deste país (maldito Afonso Henriques - havemos de voltar a este tópico), anda-se de metro. Isto já há muitos anos. Que nem minhocas por debaixo da terra, circulam enfiados em latinhas com vidros - Para que servem as janelas, se andam sempre nos túneis?
Mas esta crónica não pretende patrocinar o bota-baixismo. Antes pelo contrário.
Estava a dizer, que ouvi na rádio a notícia de que a estação do Terreiro do Paço vai finalmente abrir.
Para os menos atentos, foi neste local que António Costa - Edil Camarário mandou os lisboetas passear aos domingos. Também foi por ali que se assou castanhas no maior assador de castanhas do mundo. E foi também local predilecto para incineração de hereges nos tempos de activa laboração do ramo lusitano da Santa Inquisição.
Há uns anos - já lá vão muitos - uns artistas, armados em engenheiros (digo isto, por causa dos chapéus que usavam para a época), decidiram escavar para lá um buraco, que logo se transformou num buracão, que engolia carros e quando foi das cheias, logo de água se encheu.
(É pena que o buraco não tenha engolido a cidade inteira e depois, só depois, se enchesse de água.)
Buraco aberto, trânsito fechado. Imediato e lindo. Poesia de trolha.
Anos passaram e finalmente, conseguiram escorar a fossa e meter lá os carris. Passado este tempo todo, inauguram no dia 19 a estação. Para comemorar, o que fazem? Oferecem transporte gratuito em toda a rede. Quem paga? Todos os portugueses que têm um cartão cujo titulo diz : NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL - PESSOA SINGULAR.
Mas há uma coisa, apenas uma coisa que me deixa com o sorriso no meio disto. Sabem o que é?
Atentem bem na imagem. A estação do Terreiro do Paço faz parte da linha que liga a Amadora a Santa Apolónia.
E que nome deram a esta linha?
(...)
Chamaram-lhe LINHA AZUL
(Vai na volta e ainda acusam um dirigente desportivo nortenho de causar os estragos na zona ribeirinha lisboesta)
Na suposta capital deste país (maldito Afonso Henriques - havemos de voltar a este tópico), anda-se de metro. Isto já há muitos anos. Que nem minhocas por debaixo da terra, circulam enfiados em latinhas com vidros - Para que servem as janelas, se andam sempre nos túneis?
Mas esta crónica não pretende patrocinar o bota-baixismo. Antes pelo contrário.
Estava a dizer, que ouvi na rádio a notícia de que a estação do Terreiro do Paço vai finalmente abrir.
Para os menos atentos, foi neste local que António Costa - Edil Camarário mandou os lisboetas passear aos domingos. Também foi por ali que se assou castanhas no maior assador de castanhas do mundo. E foi também local predilecto para incineração de hereges nos tempos de activa laboração do ramo lusitano da Santa Inquisição.
Há uns anos - já lá vão muitos - uns artistas, armados em engenheiros (digo isto, por causa dos chapéus que usavam para a época), decidiram escavar para lá um buraco, que logo se transformou num buracão, que engolia carros e quando foi das cheias, logo de água se encheu.
(É pena que o buraco não tenha engolido a cidade inteira e depois, só depois, se enchesse de água.)
Buraco aberto, trânsito fechado. Imediato e lindo. Poesia de trolha.
Anos passaram e finalmente, conseguiram escorar a fossa e meter lá os carris. Passado este tempo todo, inauguram no dia 19 a estação. Para comemorar, o que fazem? Oferecem transporte gratuito em toda a rede. Quem paga? Todos os portugueses que têm um cartão cujo titulo diz : NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL - PESSOA SINGULAR.
Mas há uma coisa, apenas uma coisa que me deixa com o sorriso no meio disto. Sabem o que é?
Atentem bem na imagem. A estação do Terreiro do Paço faz parte da linha que liga a Amadora a Santa Apolónia.
E que nome deram a esta linha?
(...)
Chamaram-lhe LINHA AZUL
(Vai na volta e ainda acusam um dirigente desportivo nortenho de causar os estragos na zona ribeirinha lisboesta)
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