Agora que Portugal está fora do Euro (entenda-se o euro de 2008, visto que na realidade está de fora de todos os anteriores, incluindo aquele que perdeu na final - em casa?!?), a federação vê-se orfã do Roberto Leal dos treinadores - o brasileiro que canta o hino de Portugal (que alguns comentadores desportivos continuam a chamar-lhe A Portuguesa - na verdade, a poema de Alfredo Kail, o gajo que escreveu o hino no final do Sec. XIX, chama-se a portuguesa mas, tirando o n.º 2 do Ar. t11º da Constituição da República Portuguesa, em mais lado nenhum, isso está escrito. Os gajos da televisão do 4º canal é que têm a mania. Que eu saiba, nunca ouvi o Gabriel Alves - esse sim, um comentador de renome e confiança - a dizer que o Hino de Portugal era outra coisa que não o Hino de Portugal).
Portanto, o que hoje se quer saber, é quem vais ser o sucessor do SHOCOLARI?
Antes de mais, temos de contextualizar a questão.
A Federação Portuguesa de Futebol, fundada em 1914, já teve para cima de muitos treinadores. Alguns repetentes, como é o caso de Artur Jorge, Júlio Pereira, Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis, etc.... e estrangeiros, como Otto Glória e o último, Scolari.
Mas olhando para o passado recente, digamos desde... sei lá, 1989. Ou seja, os últimos 8 treinadores (porque antes disso, alguns já morreram. Falemos então dos vivos).
A lista é a seguinte:

O poeta, autoritário e de bigode.

Estratega, ganhou um campeonato do mundo de júniores e com bigode.

Com bigode.

Tripeiro, amigo pessoal do PC. Desastre no Mundial de 2002 e com bigode.

Brilharete no Europeu de 2000 e com bigode.

Irmão do António e com Bigode

O actual, polémico, fracassado, rico e com bigode.
Vejamos então o que estes senhores, além de terem o curso de treinador de futebol tinham em comum?
a) nunca terem ganho nada com a selecção A.
b) o facto de falarem português.
c) nenhuma das anteriores nem das seguintes.
d) o bigode.
Ora aí está! O bigode! Todos eles tinham bigode! Até agora, para ser seleccionador português, era preciso ter bigode!
É verdade, que a maioria destes senhores já não se apresentam em público com pelo na venta, entre o nariz e o lábio superior. Todos eles, algum tempo depois de deixarem o o cargo de seleccionador, raparam o bigode.
Coincidências? Não me parece.
Eles não queriam era voltar para lá (exceptuando o Artur Jorge que se agarrou ao osso que nem cão de fila - mas mesmo esse já não usa bigode).
Vejamos lá então o que o futuro nos reserva:
O presidente da Federação, afirmou que já tinha em mente o perfil do próximo seleccionador nacional: Tem de ser alguém credível e que fale português.
Estrangeiros, confesso que não conheço ninguém. E portugueses, o único que estou a ver... sinceramente...
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