O tempo a que estamos habituados no verão já não é o que era! Tardes solarengas de calor intenso, o suor a escorrer dos sovacos em catadupa e as camisetas molhadas já não fazem parte do quotidiano dos chamados meses do calor. Junho foi o que se viu, Julho está a acabar mal e mais previsões não muito auspíciosas alinham-se para os restantes meses "quentes". E é mesmo destas previsões que venho aqui dissertar pelas letras com os nossos leitores.
Toda a gente ouviu as previsões dos nossos muito conceituados metereologistas sobre o Verão mais quente dos últimos anos. Quais notícias apocalípticas, toda a gente se preparou para receber o sol de braços abertos e costas desnudadas. Os protectores solares venderam como se não houvesse amanhâ e o óleo de fritar subiu de preço!!! Os portugueses alugaram os seus apartamentos junto ao mar, seja no Allgarve ou em Esposende e preparam tudo de forma a ficarem com a cor do camarão tigre. Os sorrisos abriram-se rasgados e lá foram eles rumo ao merecido e prometido sol e calor. Mas o tiro saiu-lhes pela culatra. O sol faz-se cada vez mais rogado, o vento arranca os para-sois da areia e fere os olhos das tristes famílias desesperadas por um escaldão à beira mar enquanto correm de uma praia para a outra à procura de uma aberta entre o céu cinzento!
As vozes de protesto não se fazem esperar e viram-se para aqueles que como os Reis Magos profetizaram a vinda do tempo escaldante. As suas profecias infernais não se cumprem mas atiram as responsabilidades por cima do ombro e dizem o sempre apropriado: "amanhã é que vai ser!!!"
Quanto às suas profecías só tenho a dizer: "Valha-nos Nossa Senhora dos Entrevadinhos". Já no século doze Aimi Alsurf profetizava que o povo de Quirguistão seria grande, que o país seria o maior de entre os demais e que os seus exércitos tudo dominariam! Hoje quem é que ouve falar do Quirguistão? Onde é o Quirguistão? Como se chama um habitante do Quirguistão?
Depois de verem que as profecías de Aimi não se cumpririam e empalarem o pobre desgraçado no tronco mais grosso que arranjaram, todos gritaram em voz alta a célebre frase que penso que se aplica na perfeição aos nossos bem amados meteorologistas:
"Profetas hà muitos, seu palhaço..."
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